Consumo de “ração humana” pode ser prejudicial à saúde

ração humana anivsaAnvisa dá um parecer sobre a famosa “Ração Humana”. Lembra que já havia falado dela aqui?

Retirado do site Anvisa.

Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada.

O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.

As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.  “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.

O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.

Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.

A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.

As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.

Veja aqui a íntegra do Informe Técnico 46/2011 da Anvisa.

Cuidado gente, não sejam enganados por milagres e nem se enganem ao substituírem refeições…

O que você achou da atitude da Anvisa? Concorda?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Alimentação

Descomplique a Amamentação!

Sabemos que muitas mamães, principalmente as de 1ª viagem convivem com um medo: de não conseguir ou até mesmo não poder amamentar seu filho. Existem sim, algumas complicações que podem ocorrer durante a lactação. Muitas aparecem devido à utilização da técnica incorreta para o esvaziamento da mama, mamadas que são pouco frequentes e o bebê […]

Continue lendo...
Alimentação

Os alimentos que aumentam a imunidade

Uma alimentação balanceada melhora muito o sistema imunológico, o qual combate vírus e as bactérias, causadores de diversas doenças. Que tal incluir em nossa alimentação, alimentos que não temos o hábito de comer para fortalecermos nosso sistema imunológico? Assim encontraremos a chave para nos mantermos fortes e saudáveis! Veja quais são os alimentos saudáveis e no […]

Continue lendo...
Alimentação

Picolé saudável com frutas para o Verão

Verão está aí, e nossa vontade de nos refrescar, aumenta. Sorte que no verão não temos muita vontade de comidas calóricas como no inverno. Mas há sempre opções irresistíveis para nosso refresco ser mais gostoso, como milkshakes, sorvetes calóricos, picolés recheados e com coberturas…por aí vai. Mas trago para vocês uma receita de picolé saudável caseiro […]

Continue lendo...