Hoje em dia não está nada fácil fazer com que as crianças escolham a opção mais “saudável” para suas refeições.
Muitas opções de lanches prontos, batatinhas fritas, biscoitos, chocolates, refrigerantes, sucos de caixas, balas chicletes, salgadinhos…e blá blá blá existem aos montes em qualquer lugar.
Eu acredito que o fato de pais, principalmente mães estarem trabalhando fora já logo após o nascimento do filho, é o que mais prejudica uma forma de ter a alimentação saudável. Porque o bebê será desmamado mais cedo, entrará numa alimentação pastosa que a mãe (ou o pai) escolherá as mais práticas: as industrializadas; frutas e verduras por precisarem de mais tempo para prepará-las estarão cada vez menos no cardápio, dando espaço para biscoitos industrializados, salgadinhos, refrigerantes, refrescos em pó, petit suisse e diversos outros.
Não se culpe por estar se identificando com o que estou falando. Mas infelizmente é o que é visto atualmente. Esses alimentos tem limite, nada de excessos.
Uma criança quando entrar na fase de introdução de novos alimentos, deve sim receber as mais diversas frutas e verduras. Para abrir seu paladar. Lógico que se habituarão melhor com umas do que outras, isso é o gosto individual, mas não pode deixar de oferecer. Para os primeiros meses de vida, alguns alimentos são “proibidos“:
- Mel: proibido para crianças até 2 anos, porque o sistema gastrointestinal da criança não está totalmente desenvolvido, tendo risco de contrair o botulismo;
- Açúcar: não que seja proibido, mas até um ano não há necessidade de adoçar os alimentos e bebidas. Quanto mais tarde você introduzir o açúcar no paladar da criança, melhor para a saúde dele;
- Ãgua e chás: devem ser evitados até o sexto mês de vida, pois é o momento em que o bebê deve ser alimentado somente com o leite materno (a não ser que o pediatra tenha indicado);
- Morangos e tomates: são proibidos por serem as frutas com maior contaminação de pesticidas;
- Crustáceos, peixes, ovos: devem ser evitados até um ano, e quando depois introduzir aos poucos e bem cozidos;
Devemos nos reinventar para ajudar a criar um paladar diversificado às crianças e fazer com que cada refeição ou lanche seja um prazer.
Leve-os para cozinha, ensine algo sobre um alimento, enfatize a cor do alimento, faça desenhos com os alimentos no prato ou no lanche, use sua imaginação!
E quando a criança for comer, ensine-a comer na mesa com os pais ou desenvolvendo sua atenção só para aquele momento. Se ela está comendo bem, aceitando o alimento não se importe com a sujeira que faz (mãos e boca sujas) e não dê broncas na hora da refeição. Apenas converse.
Se a criança não quer alimentar-se na hora certa, do almoço por exemplo, não se estresse e nem a criança. Não deixe virar rotina o fato de ela não querer comer (e reforce as próximas refeições). Tente substituir o que não quer por algo do mesmo grupo, se não quer chuchu, tente brócolis. Não faça gororoba com os alimentos, ofereça-os separados para que ela os veja e deixe ao gosto dela, se quer ou não misturar o arroz no feijão. Insista a criança pelo menos à provar a comida.
Faça receitas criativas, e deixe seu filho participar de algumas preparações. É um incentivo a mais para eles.
Deixo uma dica bacanérrima para você virem a fazer para seus filhos. É uma receita de panquecas coloridas. A criançada irá adorar. A receita é da Nutricionista Neide Rigo e vocês podem vê-la aqui no blog COME-SE. O blog de Neide é uma ótima opção para diversificarmos nossas receitas! Aproveitem!
É MUITO IMPORTANTE TERMOS CONHECIMENTOS SOBRE A BOA ALIMENTAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS, GOSTEI MUITO DAS DICAS UM ABRAÇO……